Mundofone2: UEFA quer mais segurança nos estádios
Recordaram-se os dramas de violência, discutiu-se a falta de segurança e foram feitos votos de esperança para um futebol com menos traumas. No 50º e último workshop da UEFA sobre a segurança nos estádios, os representantes das Federações de Futebol associadas ao órgão máximo do futebol europeu foram informados de que não há espaço para complacências no que toca aos problemas em países como, por exemplo, a Itália ou a Alemanha.
Jacob Erel, director das Federações de Futebol da UEFA, relembrou a fragilidade do futebol, que ficou mais uma vez evidente na semana passada com a morte de um polícia em Itália, afirmando que «nunca se pode ter nada como garantido».
No evento realizado em Nyon (Suiça), o responsável da organização apontou os efeitos negativos que a violência exerce na credibilidade das autoridades e representantes do desporto-rei. Citado pelo site da UEFA, explicou que «os parceiros comerciais podem não desejar ser identificados com o futebol se existir violência».
Os workshops, que envolveram todas as Federações associadas, foram levados a cabo com o objectivo de criar uma plataforma de conhecimento e partilha de informações práticas entre as organizações nacionais sobre a segurança nos jogos. Os responsáveis pretendem também compreender a maneira mais eficaz de construir parcerias efectivas entre a gestão dos estádios, a organização dos jogos, polícia e autoridades.
Michel Platini, recém-eleito presidente da UEFA, recordou o trauma que viveu em 1985, enquanto jogador da Juventus, na partida de Heysel Park, em Bruxelas. «Espero nunca viver outro dia como aquele», lamentou Platini sobre a partida da Liga dos Campeões com o Liverpool, reforçando que «o futebol é um jogo bonito, um tesouro, mas tem de haver segurança nos estádios».
Isto para que, de acordo com Jacob Erel, os adeptos regressem dos jogos «com caras sorridentes e não de ambulância».
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