domingo, outubro 01, 2006

Hooligometro2: Que rica formação fazem estes treinadores...

Tudo decorria dentro da normalidade entre os juvenis do Grupo Desportivo do Viso e o Boavista, mas de repente o «inferno» aconteceu. Ao ND, Bernardino Alves, treinador do conjunto visitado recorda o que aconteceu: “Estava a ser um belíssimo jogo. O Boavista entrou melhor na primeira parte e nós na segunda. O empate era o resultado na altura em que, apelando ao «fair-play» um jogador dos nossos interrompeu uma jogada. Mas isso, contudo, não aconteceu por parte de um atleta do Boavista”.
E foi, a partir daí, que tudo se precipitou: “O jogador do Boavista seguiu com a bola e o nosso adversário chegou ao 2-3. Alguns jogadores envolveram-se por momentos em alguns empurrões, que rapidamente foram sanados. Foi, entretanto, feita alguma pressão por parte do delegado e do treinador do Boavista para os nossos dois melhores jogadores serem expulsos. Um dos mais novos no clube apercebeu-se disso e puxou-o para o banco. O treinador do Boavista tentou-o pontapear, mas como não conseguiu, deu-lhe um estalo”.
Daí até chegarem a «vias de facto» foi um ápice quando ainda faltavam sete minutos para o fim da partida: “Perguntei ao treinador porque tinha feito aquilo e ele disse que lhe tinha dado um estalo e que me dava a mim também. Aí... pegámo-nos e acabámos por ter ordem de expulsão. Entretanto, o que sucedeu depois nada tem a ver comigo”.
Ao que conseguimos apurar, o técnico axadrezado terá sido abordado, à saída do pavilhão, pelo tio do atleta a quem supostamente deu o estalo e as agressões regressaram. Numa altura em que a PSP foi chamada ao local para pôr termo aos conflitos e não aceitou “uma queixa da mãe do jovem, por esta ser toxicodependente”, segundo explica Bernardino Alves.
Tentámos ouvir o Boavista, mas o director Paulo Fonseca recusou-se a prestar declarações: “Não vamos prestar qualquer esclarecimento. Estamos a tomar as medidas necessárias”.

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