domingo, junho 11, 2006

MEGALupa: Vítor Baía quer voltar a ser o número 1

O Mundial de Futebol abriu ontem as portas e Portugal tem amanhã o seu pontapé de saída frente a Angola. Tal como aconteceu no Euro-2004, o Vítor Baía volta a ser o grande ausente da Selecção Nacional. Qual a razão por que o seleccionador nacional, Luiz Felipe Scolari, não gosta de si?
Isso eu também gostava de saber. Esta situação vai perpetuar-se: daqui a 10, 20, 30 ou 40 anos toda a gente se vai lembrar do caso. É um enigma. É uma situação para a qual ninguém consegue encontrar explicação. Só há uma pessoa que tem a explicação para isso e essa pessoa nunca teve a coragem de admitir ou de falar publicamente o porquê. Enquanto assim for, isto vai ser falado como uma das maiores injustiças do futebol nacional.


Numa entrevista televisiva, na SIC Notícias, Scolari já disse que não o considerava o melhor guarda-redes português.
Ele é evasivo. Disse que considerava que convocava os melhores mas nunca disse que eu não era o melhor. Escondeu-se sempre na capa de seleccionador. Ou seja: «Só falo dos que cá estão». Vamos ver se quando ele sair, quando já não tiver a capa de seleccionador, se diz quais são os verdadeiros motivos. Porque, como ele não assume, aparecem nos meios de comunicação social boatos, não se sabe de onde, para branquear. Mas nunca é nada da boca do seleccionador. Já surgiram tantas coisas - algumas delas nada simpáticas para comigo, nomeadamente que eu não seria convocado por questões disciplinares, de comportamento e eu nunca tive um único problema disciplinar na minha vida de jogador de Selecção. Nunca!

Na sua carreira teve um único grande problema disciplinar.
Tive um, com o José Mourinho, mais isso é outra questão. Nunca tive qualquer problema com nenhuma pessoa relacionada com a Selecção - nem presidentes, nem directores... Absolutamente nada! O comportamento com os meus colegas foi sempre impecável. Portanto, é uma questão do próprio seleccionador. Tenho de respeitar mas não posso aceitar. Tenho esse direito de não aceitar. Aliás, estive com o seleccionador uma vez e gostei de ter conversado com ele. Pareceu-me uma pessoa de bem, por isso é que estranho tudo isto.

Excerto de uma entrevista de Vítor Baía à Revista Única do semanário Expresso

3 comentários:

Anónimo disse...
10:19 da manhã
 

baía: vai PRÓ CARALHO!!!
é o conceiçao, é o baía...portugal teria que jogar com uns 27 jogadores!!!!
vai mas é pagar os calotes da bé!

Anónimo disse...
12:29 da tarde
 

"Esta situação vai perpetuar-se: daqui a 10, 20, 30 ou 40 anos toda a gente se vai lembrar do caso. É um enigma. É uma situação para a qual ninguém consegue encontrar explicação."

Pois, é isso e a titularidade de Baía na Coreia quando foi Ricardo que fez toda a fase de qualificação. Depois? Foi o que se viu...

Isso é que eram bons tempos em que a selecção convocava os melhores, tinham "massagistas" nos hóteis, e, acima de tudo, a selecção jogava que até metia medo aos colossos, conseguindo resultados fantásticos nas mais importantes competições entre países.

Volta Oliveirinha estás perdoado (e podes trazer a Paula contigo!)...

Anónimo disse...
4:52 da tarde
 

Pa o scolari devia mas era ter vergonha na cara... a entrevista ao Vitor Baia foi muito boa... NAO OUVE UM PINGO DE MENTIRA, TUDO O QUE FOI DITO E VERDADE ISSO MOSTRA COMO AINDA HA PESSOAS HONESTAS E HUMILDES... Se uma recomendaçaõ para o senhor scolari ajuda, ele que leia a entrevista e depois tire as suas conclusoes...




Ah!! e ja agora , O RICARDO E UM CABRAO!! NAO JOGA NADA: N-A-D-A