MEGALupa: Não havia nexexidade... zzz...zzz...
A poucas horas do início do Mundial’2006 na Alemanha, o Vaticano insurgiu-se contra a "indústria do sexo" que se montou à volta do campeonato e mostrou um "cartão vermelho" aos clientes e à organização do evento, de acordo com a agência “Lusa”. Em declarações à “Rádio Vaticano” reproduzidas hoje pelo diário da Conferência Episcopal Italiana "Avvenire", o arcebispo Agostinho Marchetto, secretário do Conselho Pontifício para os emigrantes e itinerantes, acusou a prostituição de violar a dignidade do ser humano, resumindo-o a "objecto e instrumento de prazer sexual". "As mulheres convertem-se em mercadoria para comprar, cujo preço é, ainda para mais, inferior ao de um ingresso para um jogo", sublinhou o arcebispo. Marcheto denunciou que, em paralelo com o Mundial’2006, se organizou "uma indústria do sexo", que inclui casas especiais para exercer a prostituição e a deslocação de cerca de 40 mil prostitutas para os locais onde se realiza o campeonato. O prelado recordou que em algumas zonas da Alemanha a prostituição é permitida, mas que muitas das 40 mil mulheres enviadas para as cidades onde se realizam os encontros são obrigadas a fazê-lo contra a sua vontade. O arcebispo acrescentou que nesses casos se realiza "tráfico de mulheres" e que se está perante um problema que envolve toda a sociedade. Utilizando um termo futebolístico, Marchetto concluiu que, perante esta situação, "devia ser mostrado cartão vermelho à indústria da prostituição, aos seus clientes e às autoridades públicas que promovem o evento desportivo".
VIÚVAS. Uma agência de viagens chinesa pôs no mercado diversos programas turísticos destinados às mulheres com maridos viciados em futebol e no Mundial’2006, refere hoje o jornal oficial chinês "China Daily”, citado pela agência “Lusa”. A agência, com sede em Cantão, a capital da província meridional de Guangdong e uma das mais prósperas do país, organizou um programa de um mês, com o qual espera atrair, refere o jornal, "as viúvas do Mundial", mulheres solitárias que os maridos trocaram pela televisão e pelo Mundial de futebol. O programa de um mês, o mais longo para, presume-se, as mulheres mais fartas das obsessões futebolísticas dos maridos, prevê visitas às províncias de Guizhou, Sichuan e Yunnan, no Sul do país, e a ainda a outras cidades quer no Sul quer na região Ocidental chinesa. A febre do futebol só começou na China depois de a selecção do país ter participado no Mundial’2002, disputado na Coreia do Sul e no Japão, e não se registam em Pequim grandes manifestações de entusiasmo pela competição que hoje se inicia em Munique. As maiores demonstrações públicas de entusiasmo pelo "desporto rei" decorrem nas áreas onde as classes médias moram ou fazem compras, onde diversos restaurantes apresentam menus especiais para o Mundial’2006 e as decorações das lojas, em especial as de artigos de desporto, apresentam motivos relativos à competição. O canal desportivo da “CCTV”, a televisão nacional chinesa, transmitirá em directo a maioria dos jogos e os restaurantes e bares mais frequentados pelos residentes estrangeiros estão também já a preparar a prevista afluência de adeptos estrangeiros. "Um grupo de clientes australianos está já a preparar-se para vir aqui ver o jogo da Austrália com o Japão e espero que o nosso bar seja um dos locais preferidos para ver o Mundial até ao fim, até porque Agosto é o nosso pior mês e assim já compensávamos a quebra", disse Frank Siegel, proprietário do bar John Bull, localizado num dos bairros das embaixadas. Segundo a imprensa do país, as delegações chinesas de diversas empresas multinacionais realizaram nos últimos dias estudos sobre eventuais faltas ao emprego por parte dos trabalhadores estrangeiros e locais. Os directores de recursos humanos manifestaram sobretudo preocupação quanto ao rendimento dos trabalhadores após noites mal dormidas, uma vez que a maioria dos jogos decorre quando é madrugada na China.
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