MEGALupa: Continuam as noitadas na Selecção
Depois do jogo de sábado, muitos aproveitaram para se divertirem na noite luxemburguesa até de manhã. O regresso ao hotel e ao estágio só aconteceu depois das oito da manhã, segundo relata o Correio da Manhã.
Scolari concedeu 12 horas de folga após o jogo de sábado e alguns jogadores aproveitaram-nas ao limite para desfrutarem das atracções nocturnas do Luxemburgo. Deco, Paulo Ferreira, Miguel e Boa Morte só regressaram ao Hotel Hilton cerca das 08h00. E não foram os últimos a reentrar em estágio.
Chegaram num táxi conduzido por um emigrante português. Manuel (nome fictício), “‘choffeur’ vip da empresa Benelux Taxi” – como o próprio se apresentou depois – parou a carrinha azul nas traseiras do hotel e os jogadores saíram. Para trás ficava uma longa noite “numa boïte, nos arredores da cidade do Luxemburgo”, revelou Manuel. Faltavam três horas e meia para se atingir o que Scolari havia definido como limite para o regresso ao estágio.
Uns minutos de animada conversa junto ao táxi para pagar a corrida – de preço avultado pois “o serviço foi pedido como VIP” e durou madrugada fora – e subiram ao 16.º andar do Hilton, que durante a curta estadia no Luxemburgo acolheu grande parte dos internacionais portugueses. A Figo, por exemplo, coube o quarto 1612, ao lado dos de Deco e Simão. Já Ronaldo ficou quase em frente, no 1603. Fora do concorrido 16.º andar pernoitaram Scolari e restante equipa técnica, instalados no piso inferior.
Até porque foi o próprio seleccionador a sublinhar que quando dá folga, dá folga, os jogadores quiseram aproveitar ao máximo e ficaram ainda a confraternizar com outros colegas, igualmente acordados. Phillipe (nome fictício), um empregado do luxuoso hotel, descreveu mais tarde o ambiente ao CM. “Ainda não há muito fui lá a cima e não é preciso sequer entrar nos quartos para perceber o que se passa. É uma festa... Uma grande festa... O barulho diz tudo”, revelou, com um sorriso malandro.
Por esta altura, apesar do adiantado da hora, ainda nem Figo nem Petit, entre outros, haviam regressado ao Hilton. O ‘capitão’ pediu um táxi por volta da 01h00 e saiu sozinho, só regressando a meio da manhã, com a mesma discrição com que saíra. Petit também foi dos últimos a chegar. Passou parte da noite num restaurante conhecido como ‘Manel’, na companhia dos irmãos, emigrantes recém-chegados ao Luxemburgo. “Estivemos com ele, a matar saudades. O encontro foi proporcionado por um amigo, o Paulo Veiga [irmão de José Veiga]”, confirmou Artur Teixeira, um dos irmãos, pouco depois de deixar Petit no Hilton.
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