terça-feira, abril 11, 2006

Premier League, aí vou eu jogar à bola...

Um jogador da Primeira Liga inglesa ganha, em média, 676.000 libras por ano (cerca de 970.000 euros), segundo um estudo publicado hoje pelo jornal “The Independent”, em colaboração com o sindicato de jogadores profissionais de Inglaterra. Os números revelados pelo jornal mostram que, em seis anos, houve um aumento de 65 por cento relativamente à média dos rendimentos anuais, bem mais generosos para os avançados, que em média recebem 806.000 libras (cerca de 1,2 milhões de euros) por temporada. No sentido contrário, os jogadores que recebem menos dinheiro são os guarda-redes, cujo salário médio anual está fixado em 533.000 libras (cerca de 767.000 euros). O estudo revela ainda que os jogadores na faixa dos 27/28 anos são os mais bem pagos, pois recebem por ano quase 900.000 libras (cerca de 1,3 milhões de euros). Ultrapassada a barreira dos 30 anos, a média cai drasticamente para as 586.000 libras (850.000 euros). Face aos valores chorudos em causa, a discussão sobre tectos salariais, que travem o inflação dos rendimentos, é questão que pode voltar a ser discutida, embora o presidente do Bolton, Phil Gartside, já se tenha manifestado contra a ideia. “Será muito difícil impor um tecto salarial e eu sempre fui contra essa ideia. O melhor caminho será sempre a auto-regulação”, defendeu Gartside, confrontando com os valores deste estudo.

FUFA. A FIFA fechou as contas de 2005 com um lucro de quase 136 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 46 milhões de euros comparativamente a 2004, noticia a agência Lusa. Com este novo encaixe, que representa os lucros de um total de 555 milhões de euros de receitas, a FIFA passou a contar com um fundo total de 293 milhões de euros, números que, segundo estimativas do próprio organismo, podem chegar aos 698 milhões em 2010. Para o presidente da FIFA, Jospeh Blatter, que marcou presença na apresentação oficial das contas, em Lausana, Suíça, esta saúde financeira é um contributo determinante para a "consolidação da independência" do organismo. "Isto significa que poderemos continuar a promover as nossas actividades para o desenvolvimento da modalidade", frisou Blatter. Para o secretário-geral da FIFA, Urs Linsi, o reforço dos fundos do organismo também ajudará a salvaguardar futuros problemas em Mundiais. O mesmo responsável sublinhou que, depois dos ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001, em Nova Iorque e Washington, passou a ser impossível subscrever um seguro que cubra totalmente as perdas de um eventual cancelamento do torneio.

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